sábado, 14 de setembro de 2019

Capricho estoico

Novamente a noite me afaga
Como quem sussurra palavras ávidas
Enquanto a alma manifesta alaridos
Me sinto cansado porem vitorioso

Pois apesar do que não me satisfaz
Sigo edificado na conduta dos meus princípios,
O que me aproxima de quem sou
Ou quem penso que sou

Eu, que da noite sou refém
As vezes me entrego ao sadomasoquismo 
Que meus pensamentos insistem, 
Em prantos, chamar de hedonismo 

Alma calejada, consumada e erodida
Cara lavada, salinizada pelos riachos da vida.