sábado, 14 de dezembro de 2013

Onde está a felicidade?

Pois acho eu que a melhor e mais completa felicidade reside nas mais diversas peculiaridades entre as duas pessoas que procuram a perfeição em si só pelo amor.
Há de haver sim até a perfeição (a que todos imaginamos), mas algo que realmente me preenche o coração é poder desfrutar de iguais peculiaridades pois dentre as coisas pseudo mais belas se encontra o que eu chamo de unificação da alma, o ápice dos seres humanos, a saída dessa vida cotidiana e amarga, sem fim.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O homem chora

O homem já pegou,
O homem já matou.
O homem tomou
O que tinha pra tomar e vazou.

O homem faz guerra,
O homem se enterra,
O homem agora berra,
Saiam todos, minha terra.

O homem é indeciso,
O homem faz improviso,
O homem não ouve aviso.
Ele também destrói sorriso.

Ele sabe muito bem
Que de cinco, três são reféns
E que na vida de agora
De um a dois, o homem chora.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Redenção

Eu sou aquele sorriso sincero 
No meio da multidão, 
Também sou o beijo que ajuda 
A formular uma paixão. 


Como a felicidade, 

Um momento passageiro, 
Saudosa e gloriosa, 
Como a vida de um guerreiro. 


Não tente me encontrar, 

Pois no acaso apareço, 
Ouse me castrar 
E em ti me estabeleço.


Pra morrer inteiro

Nós iremos sim sangrar
E ao final desse roteiro
Apenas um irá consagrar.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Pilares (Música)

Am6               Am5+
De arquitetos de um mundo infernal,

Bm7m                  Dm
Aos que perecem em estado terminal.

Dm7/C                            Bb5-
Nascem e se rebelam com imensa fúria

Bbº                                   A7
Daqueles que desfrutam da maior luxúria.


Am6               Am5+
Devastadores de almas e lugares,

Bm7m                       Dm
Habitam em cavernas e bares

Dm7/C             Bb5-
Sugam de você toda alegria

A7                                    F6
E te deixam em uma eterna agonia.


(Incapacitado e completo desolado onde os sentidos, não mais tem valor.)

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sebastian Rupf em: Rücksichtslos e Tröstlich, uma explicação alternativa.

 Sebastian Rupf era um garoto comum como todos os outros e a única coisa que o diferenciava era sua percepção do futuro e do agora, onde ele vivia simultaneamente aqui e lá, diga-se de passagem em dois mundos. Um tanto quanto muito pensante sobre as coisas mais banais até as mais extraordinárias, tal hábito foi esse que ocasionou a formação de ansiedade e desespero dentro de si.
 Ora pois, se não nessa idade (quinze anos) qual mais seria a do desespero? Onde você percebe que vida não é nada legal e vai ter que largar as coisas que mais gosta para poder ser um mero servo do mundo, afinal nós precisamos de dinheiro.
E a ansiedade? Tremenda por não saber o que virá acontecer - Seb não acreditava em destino - mesmo plantando e regando, talvez simplesmente, a planta não brote. É assustador, não é? Mas mesmo assim ele via a si mesmo no futuro bem sucedido, um pouco rico, com a sua mulher e seu casal de filhos a gozar da felicidade que uma família traz mas também não obstante sua mente também produzira um homem que vagava pelas ruas atrás de trocados tocando e cantando feliz da vida (até mais que a primeira projeção) em busca da sua razão, afinal a gente tende a seguir o que nós achamos que trará felicidade, não é?
 Sebastian então distinguiu e dividiu em dois, o mundo que vivia sendo eles o "Rücksichtslos" e "Tröstlich",
  Rücksichtslos como chamava o mundo do agora, do presente, era impiedoso e não permitira falhas e Tröstlich o mundo do depois, o  futuro, mesmo algo dando errado ele acreditaria que nesse mundo do depois viria a dar certo. Pensando um pouco ele percebera que assim funcionava grande parte das coisas ao seu redor, Rücksichtslos - o impiedoso - vivia nele no tempo de agora e Tröstlich - o confortante - viveria nele somente no futuro e assim era com todas as pessoas, elas passavam a acreditar que o futuro seria algo confortante. 
 - Mas como viver no futuro se sempre estou no agora e só dele que vivo? - Indagado refletiu. Concluiu que ele talvez fosse prisioneiro do agora e somente imaginaria, olharia, e sentiria de perto Tröstlich mas não poderia dele usufruir, logo era a vida o que todos descreviam como "o Inferno" e Tröstlich seria "o Céu", ele então achara com a sua razão a sua resposta.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Algo

Minha mente abstrata,
Tenta reproduzir constantemente,
Algo que não existe,
Algo que não sai da minha mente.

Falhas são as tentativas
De transferir algo para esse mundo,
E de tão grande é a falha,
Que em mim se torna profundo.

Como pode em mim,
Um ser inóspito de almas
Existir algo assim,
Que não se esvai com palmas?

Estranho é pensar que
Por momentos eu sou perfeito,
Estranho é poder,
Provar que sou apenas um defeito.

sábado, 21 de setembro de 2013

O lobo de um homem

Noites em claro,
O que há de errado?
Sigo meu faro,
Permaneço acordado.

Pensamento distante,
Na noite em claro
Um lobo uivante,
Momento raro.

Persegue a mim,
Com sede e fome,
Rasgou com as unhas,
Meu antigo nome.

E só para isso,
Veio atacar,
E por egoísmo,
Me usurpar.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Antônimos paralelos, será?

Imagina o cuidado,
Da menina
Com seu coração
De platina.

Mas imagina,
O descuido do guri
Pegando todas
Por aí.

E veja bem,
Razão, quem tem?
Se o amor,
Não poupa ninguém...

sábado, 7 de setembro de 2013

Breve presságio

Somos todos desgraçados de uma geração,
Inóspitas almas,
Que vagam em vão.

Bastardos em pecados,
Amaldiçoados,
Sentenciados a viver
Com a morte ao seu lado.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Nós somos marionetes entorpecidas do sistema

"Estou livre,
Me desprendi,
Estou livre,
Me destruí."

Esse conceito que formei é basicamente o que acontece após descobrir que as circunstancias do momento são todas falsas e que você não é capaz de muda-lá, é inútil tentar arruinar os planos da aristocracia que está há mais de 60 anos no poder criando e fazendo planos medonhos só para ter o controle desse planeta.
Basicamente a sua, minha, nossa vida se resume há ser mais um por mais que você consiga ser alguém rico ou famoso, não importa você vai ser só mais um tijolo no muro como há tempos diz a banda Pink Floyd.
O que quero dizer com "Me destruí"? Bem simples, é uma pequena morte que ocorre ao descobrir que o que eu disse não é apenas uma conspiração, muito menos história e sim um fato muito verídico.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

O homem se tornou escravo ao pensar que um dia, eternamente viveria.

Eis que a verdade está coberta por mentiras e por sua vez ninguém quer sujar as mãos para retirar as camadas mórbidas e imundas para achar o ouro que se esconde, mas a verdade é surreal e nos tira completamente do contexto que fomos ensinados à seguir, somente os mais valentes e que prosperam sabedoria aceitam-na. Aqui vai uma pergunta: Você descobre que a sua volta tudo é uma
eterna e grande mentira, absolutamente nada é aquilo que parece e não se há mais esperança, você acreditaria ou preferia não saber?
Claro, a sua resposta é preferir não saber e viver de mentiras, mas se paga um preço por isso, a curiosidade corrói e você irá em busca da verdade se não for só mais um alguém. Quando digo que o homem se tornou escravo ao pensar que um dia viveria eternamente, crítico as religiões que nos falam sobre a vida eterna
em qualquer lugar que seja depois da morte, mas quem esteve lá para nos dizer? Deus? Seria ele? Pois se for ele já não reside mais aqui e não deixou vestígios para onde fugiu. Nos fez? Então viu que eramos apenas um erro e que nos acabaríamos, apenas de nós mesmo nos mataríamos.
Me desprendo de idéias onde não as consigo enxergar e segurar, se não faço isso, acho de mim que é apenas imaginação, pois é eternamente mais fácil aceitar que vamos viver para sempre em algum lugar.
Se não acreditar nisso não nos traria conforto e sem conforto residiria o desespero, assim sendo, seríamos perturbados (se não já fomos e agora achamos uma falsa solução). E sim, somos fracos, repito: Somos fracos! Aceitamos mentiras para nosso conforto, rejeitamos a verdade para não haver a cólera, que tipo de animal se não uma espécie fraca, foge ao invés de bater de frente com a verdade? O Homem.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Tormenta

Você não faz idéia,
Do que eu sou capaz,
Podes fujir,
Mas não ficarás em paz.

E sem saber
Correu, fugiu
Pensará em escapar
Mas se iludiu.

Eu faço questão de por,
Em você o medo,
Todos os dias,
Ao acordar cedo.

E não se preocupe,
Serás bem assim,
Em toda sua vida,
Até o fim.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Esquizofrenia marítima

Com os olhos abertos,
Iniciou o seu dia,
Bem sabiam aqueles
Da sua mente vazia.

E sabendo
O colocaram,
Em um manicômio
O trancaram.

A força da camisa
O reprimia,
Mas não adiantava
O pensamento não fugia.

Pensou: pobre pescador,
De tanto viajar pro mar
Na noite de uma dia,
Viu sua alma flutuar.



quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Aquele que é confuso não se confundiu, mas deixou confuso quem o permitiu

Varia em uma
Pequena mente vazia,
A vontade de um dia,
Ser alguém de alegria.

Constante é
O que se pensa,
Se olha e se dispensa,
De uma recompensa.

Exercício em função:
Trabalha, compra o pão,
Banhar-se, um roupão,
E inimigos, um arpão.

Dentre tipos três
Nenhum gostei,
E me afastei,
Sendo assim, suicidei.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Falso éden em triunfo

Crença, para quem quer crer,
Crer para encontrar Deus,
Deus para encontrar a fé,
Fé para encontrar o caminho.

Caminho, pra seguir um rumo
Rumo, pra saber o que fazer,
Fazer para ser mais um,
Mais um para não sair do padrão.

Padrão para não sair dele,
E dele não pode causar riscos
Riscos pra alguém vai ter,
Se do padrão sair e ver...

Ver que o mundo não passa de homens atrás da cortina controlando tudo desde religião e sistemas bancários á países obsolescentes e "terroristas". Uma das maiores verdades, está em um proverbio egípcio: "O reino dos céus está dentro de você e qualquer um que conhecer a si mesmo irá encontra-lo"

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Padrão é algo muito supérfluo, igual ao amor.

O que foi que eu fiz,
Pra te fazer querer
O que eu quero?

Porque escolheu a mim,
Sendo que eu escolhi a outra,
Que não me escolheu?

De muitos tantos
São poucos aqueles
Que não querem ser muito, por pouco tempo.

E se são a minoria,
Por que não a maioria se opôs e oprimiu?

E sendo assim,
Por que amar a mim,
Se tens mil e um afim
E com eles podes brincar sem fim?!

sábado, 27 de julho de 2013

Psicose romântica

Ei,
Você vai se lembrar?
Mesmo que eu esqueça
A hora e o lugar?

Ei,
Você vai me amar?
Se longe de você
Eu tenha que ficar?

Ei,
Vamos formar um par?
Vamos fugir, cantar?
Vamos do amor provar?

E então...
Mortos, vamos no céu dançar,
Nas nuvens flutuar,
Depois ressuscitar?

A vida,
Ela é muito além,
Me fez o teu refém,
Sem acasos e poréns.


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Anti-realismo

A minha mão estava cheia de sangue
Ou será que era minha mãe?
O cheiro era forte mas eu não sabia,
Se aquilo era de mim ou da minha tia.

Acabei que fiquei, muito confuso
Na duvida que eu tive,
Cortei minha mão mas também
Cortei o coração da minha tia mãe.

E ele não era que nem nos desenhos,
Era feio e estranho e de igual só tinha o vermelho,
Minha infância então, sem querer eu destruí
Ou seria a verdade, eu descobri?

Eu só sabia que um barulho eu ouvia,
E a policia entrava e o que via quebrava,
E me viu, me quebrei, no hospital consertei
E quando vi na prisão eu fiquei, tinha uma cama, deitei.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Se

Se sentir, demonstre.
Se pensar, ilustre.
Se andar, pedestre.
Se na terra, terrestre

Se prender, masmorra.
Se preciso, corra.
Se falhar, morra.
Se na pressa, pachorra.

Se feliz, celebre.
Se doente, febre.
Se animal, lebre.
Se no barco, navegue.

Se bendito, seja.
Se ler, reveja.
Se orar, igreja.
Se no bolo, cereja.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Não sei

Eu sou o download de horas
Te irrito com minhas demoras,
Eu sou a espinha na testa,
A que não te deixa ir a festa.

Mas também sou o abraçado apertado
Aquele bem demorado,
Sou também o sorvete congelado,
Naquele dia mais que ensolarado

Posso ser o bem e também o mal
Faço isso tudo pra não ser igual,
Eu sou a oração que não deu certo
E também sou a água no deserto.

Mas só sou o que você queria ver
Ou talvez sou o que não queria ser,
Tenho libido e religião
Os confusos agora estão.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

23h06

Não olho mais para as outras,
Não me dá vontade,
O que eu vejo em você
Não vejo nelas, isso é verdade.

As tuas virtudes,
São de grande porte
Nenhuma se iguala,
Esse é seu forte.

Vê o mundo com outros olhos,
Um olhar que pensa,
E logo dispensa,
Noticias da imprensa.

Para a minha angústia
Ela nem desconfia,
Da coreografia
Que é essa filosofia.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Pensamento em andamento #2 - A TV e o seu poder

A Televisão é uma enorme influência desde as classes mais carentes até as que ostentam dinheiro. Veja nesse vídeo o que ela é capaz de fazer e o quão submisso você é dela, e que, se não acordarmos logo será tarde demais.




sexta-feira, 28 de junho de 2013

A situação pede uma prece

Aqui é deploravelmente
Esse povo incoerente
Não duvida, não questiona
Não levanta da poltrona.

O estado é delicado
Todo o mundo muito armado,
Honestidade tá em falta
Todo o mundo é peralta.

O objetivo é crescer
Mesmo que pra um, dez vão perder.
O que vale é o dinheiro
Que vou gastar no mundo inteiro.

Vou embora, sem demora,
Vou agora, olha a hora.
Santo Deus, mande um sinal
Sua criação passa mal.

domingo, 23 de junho de 2013

Expelindo promiscuidade

Por muito pensar em fazer,
Nada faz, alias,
Tem ideias,
Odisseias, sem estreias.

Histórias saudosas,
Mais que profundas
Imundas, são
Estranhas entranhas

Cheias de duvidas corroídas,
Talvez seja esse o preço,
Preço das sabedorias emitidas,
Talvez por um alguém sem apreço.

Uma enorme questão
Em vão, talvez não.
A vida é eterna,
Mas só pra quem vive dentro da caverna.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Protesto da geração do Vinagre

A bandeira hasteada,
Por causa de um cara,
Tipo o Che Guevara
Que pintou por aqui.

Mania brasileira,
Essa muito hospitaleira
Com esses estrangeiros
E que não são herdeiros.

Ajudar só quem vem
Nada aqui deixa ou mantém,
Porque não me ajudar?
Eu que tanto tenho a plantar.

Mas eles não deixam eu colher,
Querem meu dinheiro,
Pretendem me tolher,
Me deixam sem O Saber.

O Progresso está ai.
Meio apagado
Eu mesmo vi,
Isolado, por aí.

Foi quando mais cem mil pessoas viram
O mesmo que eu,
Um progresso aconteceu,
O Brasil, ele cresceu.

Agora o Hino faz sentido,
O filho teu está na luta
Ele não é mais oprimido,
E grita: "igualdade e conduta".

domingo, 16 de junho de 2013

Uma dose de whiskey

Noite normal,
Noite para passar mal,
Bebeu, bebeu tanto
Que morreu.

O corpo ficou mas o espirito não.
"Ora, mas que deselegante"
Disse o espirito
"Morreu gordo! Pior que um elefante"

sexta-feira, 14 de junho de 2013

P.A.I.S (Palhaços Acorrentados Inanimados em Sentido)

Nada para ler
Nada para conhecer
Nada para aprender
Nada para mente crescer.

Tudo controlado
Tudo calibrado.
Tudo é ruim
Opa, um pudim!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Pensamento em andamento #1 - Alienação

Os padrões impostos são geralmente postos por pessoas de influencias, se não um conjunto de pessoas. Logo temos exemplos de pessoas influentes, aquelas que aparecem na TV, e o conjunto de pessoas, a sociedade, não toda, mas grande parte.
Eles impõem estilos de roupa, falas e musicais. Como é de se esperar, a tendência é você copia-los, porque oras, quem não quer ser igual á um astro que sempre aparece na televisão?
Mas é ai que entra a palavra Alienação (seguir padrões, falta de senso, demência, perda da razão). Ela funciona tão bem, que você não percebe. Porque, por exemplo, se governo, logo quero um povo submisso, e se te governo, preciso de você alienado. Porque controlar mentes alienadas, fracas e que tem falta de senso é tudo que alguém que te rouba quer, segue abaixo o exemplo:
Eu governo, eu administro, eu controlo aparentemente tudo. Roubo uma quantia do meu povo, que por sinal foi o que me escolheu, logo é de se esperar discussão, revolta e guerra, mas como o roubo é imoralmente eu não sou preso e depois dou á meu povo uma festa com entrada franca e bebidas/comidas á baixo custo, por fim trago uma atração na qual o meu povo adora e idolatra (que no caso é um esporte, o futebol) e todos esquecem o que fiz por terem passados por momentos alegres e festivos, e assim o ciclo continua.
A alienação é o apoio á inutilidade cultural, desvincula-se dessa parte do povo que a sua tendência é uma visão ampla e completa de praticamente tudo.

Descubra que o mundo em que vive é apenas um, mas o que se pode ver são milhões e vê-los só é possível com dois olhos bem abertos e um cérebro mais aberto ainda. Os mistérios da vida são diversos, mas não são todos os impossíveis de serem enxergados.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Todo

Não sou forte,
Mas também não sou fraco.
Sou o que necessito ser
Diante de tal fato.

Não vim do fogo,
Mas nele posso queimar.
Talvez o ar tenha me feito,
O efeito de respirar.

Das duvidas eu sou a pior
Aquela que você nunca vai saber
De mim tendes a ter amor,
E me ame, me ame sem rancor.

A vida eterna eu lhe proponho,
Mas em mim tende confia-la.
Fazer o que lhe mandei por um livro sagrado,
Não reclame, o que é seu esta guardado.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Sempre o Ontem

"Na minha vida,
Quase nada da certo,
E só aumenta essa divida,
Dela eu nunca me liberto."


Chegou um homem
Que lhe o prometera,
De segunda a sexta-feira
Pagar no bar a cervejeira.

Desde então,
O pobre homem é um cão,
Guiado e desviado,
Se tornou um malcriado.

Agora chega em casa todo dia,
Toma um banho na alegria,
Pra novela assistir
E a mente reprimir.

E assim sem perceber,
Sem ganhar só à perder,
Sem latir e nem morder,
Na espera de viver.

O cão preso na coleira,
Não faz muita besteira
E nessa bebedeira,
Joga tudo na lixeira.

O homem hoje berra do portão,
As consequências como um cão.
E assim continuar,
Nada mais a se mudar.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A Fabrica

Nos querem perfeito,
Mas não ensinam perfeição,
O que nós vemos,
Não passa de uma exploração.

Mas pra eles nós conseguimos,
E nos tornamos um perfeito,
Passamos direto, não repetimos,
E logo eu me torno um putrefato feito.

Na construção se gasta,
Cem mil em dinheiro,
Mas é só pra um pintor, não cineasta,
E meu imposto, é pra um puteiro?

E as putas, é pra meu governante?
Um cara que não é ignorante
Mas mesmo assim é
Um ladrão impressionante.

Tão iguais em um conceito,
Que eles mesmo já não são perfeito,
Todos iguais, só que uns roubam
Mais que os outros.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O pensamento de um homem sem nome

Naquela noite perante o mar imenso que o cercava, nada mais lhe restava além de sua medalha (a que ganhara de sua mulher) e seus pensamentos tão distantes que nenhum outro ser ali perto era capaz de chegar onde ele estava. Pensava somente que, se saísse dali com vida, voltaria rico daquela jornada e faria assim sua família mais feliz, e faria pela sua filha o que seu pai não fizera: apoio.

Não pensastes que fora por amor ao medo que se tornara um navegante, pensastes?

O que ele queria mesmo era abrir o peito, carregar um escudo e empunhar uma espada. Decepar cabeças, ver o sangue esguichar continuamente até não restar mais uma gota. A glória era o que esse homem mais queria, e por ela faria de tudo (se fosse ensinado a isso), mas por falta de alguém que o encoraja-se, como seu pai (homem que vivia escondido das leis, roubando e matando como se não houvesse um julgamento) se tornara um tripulante que não percebia mas fazia igual a seu pai de uma forma diferente o seu objetivo: ter ouro. 

Homem da esquerda nunca passa pra direita?

Logo, aquela breve epifania tinha passado junto dela uma lagrima também se foi, talvez pelo frio, talvez pelo dinheiro, pelo ouro, pela riqueza que não podia acontecer, mas também, talvez pela família que fora a unica coisa que soube amar...

"Um instante eterno,
Não cabia ali,
Mais que um inferno,
Não cabia em si.

Logo caiu,
O que o destruiu,
No mar agora se encontra,
O que ele faz e apronta"

domingo, 5 de maio de 2013

Führer


Homens de ternos,
Não são eternos.
Movam-se rápido,
Antes do trágico!

Não podes ser assim,
Uma merda sem fim.
Eis de mudar,
Leis a criar.

Crianças de hoje,
Tenham coragem,
Não acreditem,
Nessa miragem.

A vida que segue tende melhorar,
Pra isso que existes,
Para que possa protestar.

Sangue nos olhos,
Ódio no coração,
São os mandamentos dessa nação.

Se queres defesa vá para o ataque,
Tua vida melhora... Só nesse mate.

domingo, 28 de abril de 2013

Suffer for love

Everytime I close my eyes,
I see you in my mind.
So, how I can
Dislike it?

No! I don't need,
No! I lost you.


But have someone,
Who doesn't like to suffer?
Suffer for love!


No! I don't need
No! I can't go.
No! No! No!

You have me like no one,
But you don't know it.
Maybe someday, maybe someday
We got have plans for two.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O verso do inverso

Tudo gira
Nada sai do lugar,
O tripulante pula
Mesmo sem saber nadar.

Ele se joga
No jogo que criou,
Ele estuda
Mas em nada se formou.

É desperdício,
Viver apenas do vicio?
E é estranho
Ser só medonho?

O momento é o agora, que já se foi enquanto outro tomava o seu lugar.
Esse agora é o passado, passado que passou e não me satisfaz.

domingo, 7 de abril de 2013

O marujo e a Sereia

No meio de muitos era apenas mais um a tripular,
Eis então que surge a ideia:
- "Desse navio eu vou me afastar,
E desse pensamento meu coração incendeia."

Pois o barco em alto mar e disse:
- "Por ali vou navegar".
Mal sabia o pobre homem,
Que uma sereia iria encontrar.

A sereia logo canta,
E o homem se encanta,
A sereia o seduzindo
E o pobre homem indo.

O encanto estava feito,
O marujo meio louco
Pusera a mão em seu peito,
E rezou quase só um pouco.

Mas antes mesmo de entender,
O que ali acontecia,
A maldita fez-se arder,
O feitiço que o cobria.

Encontrou-se com a morte em apenas um segundo,
De um jeito bem profundo,
Por uma boca estreita,
Fizera parte de uma boa receita.

sábado, 30 de março de 2013

Aqui se faz, aqui se paga (ou não)

Segundo Isaac Newton toda ação tem uma reação,
Para tuas atitudes, tuas consequências,
E o Homem, claro, tem suas advertências.

A vingança vem do mar,
Logo onde era apenas terra, só se vê pessoas á flutuar.

A revanche vem do vento,
Fazendo da tua vida um pequeno aposento.

A revolta é da terra,
Ela desequilibra, fazendo da nossa vida uma guerra.

A pior rebelião? Do amor,
Todo aquele afeto não existe mais,
O que era, não tem mais fervor
E os sentimentos que tu primais,
Já são desiguais, agora são apenas um "jamais".

sábado, 23 de março de 2013

O Chuveiro

Tem momentos que eu não sei o que fazer,
Então ligo ele e espero a água descer,
Ela bate no rosto e me aparenta ser sabedoria,
Mas como eu faço parte da minoria, dela não me alimento.

Me espanto, pasmo fico com cada ideia que ali surge,
Com a realidade totalmente diferente que eu mesmo poderia fazer
Mas estou ali, apenas pensando em planos que não saem dos papeis,
E depois, nesses momentos de euforia, eu mudo meu jeito de ser.

Logo é de se esperar que a água pare e junto com ela meus pensamentos,
O ralo se alimenta não só d'água como também da minha mente,
Mente que por instantes ficara em completa inteligência.

Conclui que se é no banho que a gente pensa,
Vamos todos colocarmos um chuveiro móvel em nossas cabeças,
E ser feliz com a sabedoria a todo instante (não se esqueça de uma toalha, claro).

segunda-feira, 18 de março de 2013

Bon Voyage

O guria, vamos fingir por mais um dia
Que o que tu sente eu não sabia
E assim comigo tu fazia,
Até a noite virar dia...

Eu não me importo em procurar,
O amor que em ti está a aflorar,
Para uma guerra eu travar,
Para o teu coração eu amar.

Mas se por ventura eu não souber,
Fazer isso acontecer,
Tu não poderá dizer,
Que um dia não me fez sofrer.

E assim como as correntezas,
O que era certo, é incerteza.
E assim como uma embarcação sem capitão,
Eu fico a mercê de sentimentos do coração

Que me levam mais longe de onde eu sonhava chegar,
Só me resta uma coisa a tentar,
A âncora nesta ilha afundar, e por aqui parar.
Por mais uma vez, do zero começar. 

quinta-feira, 14 de março de 2013

A cracia morta (Uma revolta estagnada)

Milhões e milhões roubados
A galera do poder não precisa se esconder,
O pior problema não é eles roubarem,
É você aceitar ser roubado.

A democracia é o poder de escolher,
Mas dentre as opções só a escolha errada,
Então como escolher?
A unica diferença é que uns você sabe que roubam outros ainda vão ser descobertos.

A casa caiu! Esse foi julgado e condenado!
Sentenciado a oitenta e quatro anos de reclusão,
Onde o máximo é vinte,
Onde a boa conduta reduz pela metade,
Onde se há habeas corpus...

Passados três anos, o miserável que lhe roubara os milhões do início
Hoje volta pro vicio.
Não a momento mais exato que o agora, para se mudar a história,
Revolucionem-se e só assim terão a merecida glória.

terça-feira, 12 de março de 2013

O livro esquecido de Jones

Davy Jones, ao longo de sua jornada levara um livro cujo anotava o que lhe vinha na cabeça, o livro foi encontrado e o que era de se esperar, em péssimo estado. Mas mesmo assim, ainda deu pra transcrever boas partes, aqui estão:

"Tu te tornas eternamente escravo daquilo que sente por alguém."

"[...] E eu aqui, não sei se caio de uma vez ou me levanto, meio termos me definindo desde meu nascimento."

"Talvez a vida não perceba que você a quer assim, talvez seja o contrário."

"Mergulha-te em um mundo onde você seja feliz e de lá, não se emerja jamais."

"Vejo pessoas tão vazias que meu olhar as atravessa como a luz."

E um pequeno poema também estivera escrito, mas com sua metade rasgada:

"Vejo uma morte lenta e agonizante,
Ao longo da caminhada na minha terra cujo ironicamente é o mar
Eu realmente pude ver o significado de se amar o que faz,
E é com orgulho que digo:
Morri fazendo assim da minha vida uma inspiração para quem quiser acreditar..."

sábado, 9 de março de 2013

Um trechinho que foi/é/será sua vida

Muito prazer, sou o cara que você devia se apaixonar
Mas fazer o que se tu continua a errar,
Logo penso que tu gosta de se maltratar,
Que tu custa á não enxergar o meu amor, que por sinal é incondicional.

O teu pequeno erro é indelicado,
É amar alguém condicionalmente.
E como tudo condicional uma hora quebra e se apaga,
Mas vai entender o que se passa nesse teu buraco negro cujo chamas de coração.

Sabes o que é mais difícil mesmo, é ver você errar, tentar ajudar e se negar a aceitar.

segunda-feira, 4 de março de 2013

O Menino/Sonho

O pequeno hoje é grande
A brincadeira de antes hoje são contas que enriquecem o teu país
Os amigos agora são o dinheiro e a ganância, que por sinal andam de mão dadas
Juras de mindinhos hoje são concretizadas em anéis, (anéis? Mas o amor cabe em anéis?)

O tempo já se foi e o que foi já não é mais, e nem voltara a ser,
Mas mesmo com todo esse tempo perdido você ainda é uma criança,
Que de peão, bolas de gudes e pendurar em arvores passou a brincar com
Pessoas e sentimentos.

Horrível, mas quem poderá julgar alguém cujo os atos são os mesmos que o próprio?

Mas há por um momento
Se pensar no teu lamento,
Um dia de alegria, feito será,
Simples de ressuscitar o que nunca morreu.

Mas olha só, a criança que habita em ti ainda não faleceu.

E qual o propósito de acordar o que anda hibernando?
A decisão fica a tua escolha,
Reerguer uma vida com complexidade na alegria
E fazer fluir momentos únicos no teu coração.

Ou, navegar no velho mar, sem remar, com a maré a te levar
Mais longe o possível da ilha em que a pequena pessoa queria chegar,
Uma ilhota que na verdade, cabia somente uma criança/adulta,
E que havia somente um sonho/realizado.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Die umdrehung

Mas nem de longe você enxerga um fruto de bom coração,
Nem uma alma pedindo perdão.
E do horizonte você não enxerga nada além de fabricas,
Construindo o que se há de pior nas pessoas.

E você não é dono delas, então não pode as mudar,
Mas no dia em que os fabricados acordarem,
Os criadores irão de asma ficar,
Sem ar pra respirar, apenas o inferno á desfrutar.

Mas enquanto tu não se libertar das correntes,
Que lhe prendem ao processo imutável,
Sua vida eis de ficar assim,
Desagradável.

A revolução é bela, e tu seras parte dela.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Quem es tu sem você?


Com toda certeza tu foi privilegiado com o dom da vida, e claro que, como todos os outros você a vive da maneira que acha certa, mas e se o certo for o errado e nós não sabermos ao certo o que é certo? O que você acha que gosta, não gosta, foi imposto, foi imposto pela sociedade, pois eu sei que você acha que gosta de filmes, mas você não gosta, fizeram você gostar, a sociedade fez. Como? Se você tivesse nascido em um tribo indígena gostaria de filmes? Ou então se você gosta de rock por exemplo, você vai me dizer que não foi influenciado pela sociedade, pois eu digo que foi, de alguma forma, algo lhe apresentou tal banda/músico que o fez gostar, desde pessoa até a mídia. O teu nome foi imposto por alguém, tuas roupas foram impostas por alguma pessoa, isso são as suas superfícies, é indiferente se seu nome é Lucas ou Bruna, são superfícies, não é realmente você. Praticamente nada que você acha que te faz único e diferenciado não é você, você não é descolado, os outros impuseram isto, você é uma junção de coisas que foram impostas, você é um conjunto vazio há ser preenchido por outras pessoas. Mas... quem é você sem suas superfícies?

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Estágios

Um coração recém formado, lotado.
Amor em abundancia, petulante.

Coração conhece o que não deve, logo se transforma.

Um coração amedrontado do que possa vir á acontecer,
Medo de crescer, medo de florescer,
Talvez algo possa vir e lhe deter.

Coração conheceu o que não devia, logo se transformou.

Um coração lesionado e perfurado,
Cansado da monotonia dos dias,
Não se apaixona por medo de perder a razão,
Que nunca teve mais é melhor que obedecer ao frenético coração.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Um pequeno delírio no mar


Navegar e passear, me afundar.
Não em um mar mas sim no teu olhar,
A embarcação são pessoas comuns há navegar,
Cuja as almas estão presa no passado,
Totalmente diferenciado, isolado.

Um turbilhão aparece exalando epifanias impetuosamentes...
E como o esperado, todos paralisados, amedrontados.
Segurando seus esfregões, imediatamente o capitão manda-os limparem,
Não o convés, mas sim suas almas e corações.

Um novo mundo entraram, pena não haver uma saída dele.