terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Quando eu me for e eu me vou

Quando eu me for e eu me vou
Não caberá a você interferir
Se quando eu me fiz presente
Não soube do amor sentir.

Quando eu me for e eu me vou
No passado você morre
E ao sentir minha saudade
Segure com olhos o que escorre.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Alar-se

Eu gosto é do que atiça
E mantem a chama acesa
Nas cinzas da faísca
Assopra com ar de certeza

Que solta mas vigia o voo
Não interfere a liberdade
Acena com o coração
E volta quando tem vontade.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

leve

ao menor entrelaço
de almas exprime
todo o enfermo
em pedaços define
a impureza expelida
em cubos de culpa
pra por no seu copo
ao ecoar da desculpa
o verso é sonoro
pra quem o escuta
pra quem o devora
ele é amarga fruta.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Prefácio

Os conceitos que aqui criados
Por nenhum deus serão devastados
Todo e qualquer preconceito
Descansará para sempre em seu leito

Como magia, a noite tomará o dia
E fará do crepúsculo sua covardia:
Covarde ao ato que encanta
E estrangula o nó da garganta.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Valsa de Circo

Em versos meus tua imaginação expande
Ao passo que a alma contorce
Exprimindo ternura
Em cada passo dessa valsa mental

Dançando a dois num salão em chamas
Onde o fogo arde mas não queima
É inexistente qualquer dor
Onde existe a aura do amor.