segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Soneto de um homem conturbado

Quando foi que pedi o fardo da sabedoria?
Reconstruam minha ignorância.
E quando foi que escolhi viver ao dia?
Reconstruam minha infância.

Quem deixou pra morte, a monarquia?
Inventou a vida para que?
Para em vão nós tentarmos anarquia?
Inventou a vida para afim de que?!

E digo que, o criador se diverte
Vendo nossas falhas e flertes
Que por si só, são inertes.

E digo mais, nós sofremos em dor
Achamos nobre mas mendigamos o amor
E morreremos sem saber do universo, o sabor.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Aos olhos de um semi deus

Um farol que se enfraquece
Quanto mais perto chega
Mostra a força e enaltece
O mistério da incerteza.

Olhos claros que escondem
A verdade e a moral
Fazem do velho visconde
Um ordinário boçal.

Visto isso, pus-me asas
E hoje não ando mais
Vejo ao alto muitas casas
Onde o mato era demais.

Observei a porta aberta
Sem licença fui entrando
Deus estava em alerta
"Oh, meu jovem venha andando..."



Ao final da minha história posso contar que provei um pedacinho do céu.