sábado, 23 de fevereiro de 2013

Die umdrehung

Mas nem de longe você enxerga um fruto de bom coração,
Nem uma alma pedindo perdão.
E do horizonte você não enxerga nada além de fabricas,
Construindo o que se há de pior nas pessoas.

E você não é dono delas, então não pode as mudar,
Mas no dia em que os fabricados acordarem,
Os criadores irão de asma ficar,
Sem ar pra respirar, apenas o inferno á desfrutar.

Mas enquanto tu não se libertar das correntes,
Que lhe prendem ao processo imutável,
Sua vida eis de ficar assim,
Desagradável.

A revolução é bela, e tu seras parte dela.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Quem es tu sem você?


Com toda certeza tu foi privilegiado com o dom da vida, e claro que, como todos os outros você a vive da maneira que acha certa, mas e se o certo for o errado e nós não sabermos ao certo o que é certo? O que você acha que gosta, não gosta, foi imposto, foi imposto pela sociedade, pois eu sei que você acha que gosta de filmes, mas você não gosta, fizeram você gostar, a sociedade fez. Como? Se você tivesse nascido em um tribo indígena gostaria de filmes? Ou então se você gosta de rock por exemplo, você vai me dizer que não foi influenciado pela sociedade, pois eu digo que foi, de alguma forma, algo lhe apresentou tal banda/músico que o fez gostar, desde pessoa até a mídia. O teu nome foi imposto por alguém, tuas roupas foram impostas por alguma pessoa, isso são as suas superfícies, é indiferente se seu nome é Lucas ou Bruna, são superfícies, não é realmente você. Praticamente nada que você acha que te faz único e diferenciado não é você, você não é descolado, os outros impuseram isto, você é uma junção de coisas que foram impostas, você é um conjunto vazio há ser preenchido por outras pessoas. Mas... quem é você sem suas superfícies?

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Estágios

Um coração recém formado, lotado.
Amor em abundancia, petulante.

Coração conhece o que não deve, logo se transforma.

Um coração amedrontado do que possa vir á acontecer,
Medo de crescer, medo de florescer,
Talvez algo possa vir e lhe deter.

Coração conheceu o que não devia, logo se transformou.

Um coração lesionado e perfurado,
Cansado da monotonia dos dias,
Não se apaixona por medo de perder a razão,
Que nunca teve mais é melhor que obedecer ao frenético coração.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Um pequeno delírio no mar


Navegar e passear, me afundar.
Não em um mar mas sim no teu olhar,
A embarcação são pessoas comuns há navegar,
Cuja as almas estão presa no passado,
Totalmente diferenciado, isolado.

Um turbilhão aparece exalando epifanias impetuosamentes...
E como o esperado, todos paralisados, amedrontados.
Segurando seus esfregões, imediatamente o capitão manda-os limparem,
Não o convés, mas sim suas almas e corações.

Um novo mundo entraram, pena não haver uma saída dele.