sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Redenção

Eu sou aquele sorriso sincero 
No meio da multidão, 
Também sou o beijo que ajuda 
A formular uma paixão. 


Como a felicidade, 

Um momento passageiro, 
Saudosa e gloriosa, 
Como a vida de um guerreiro. 


Não tente me encontrar, 

Pois no acaso apareço, 
Ouse me castrar 
E em ti me estabeleço.


Pra morrer inteiro

Nós iremos sim sangrar
E ao final desse roteiro
Apenas um irá consagrar.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Pilares (Música)

Am6               Am5+
De arquitetos de um mundo infernal,

Bm7m                  Dm
Aos que perecem em estado terminal.

Dm7/C                            Bb5-
Nascem e se rebelam com imensa fúria

Bbº                                   A7
Daqueles que desfrutam da maior luxúria.


Am6               Am5+
Devastadores de almas e lugares,

Bm7m                       Dm
Habitam em cavernas e bares

Dm7/C             Bb5-
Sugam de você toda alegria

A7                                    F6
E te deixam em uma eterna agonia.


(Incapacitado e completo desolado onde os sentidos, não mais tem valor.)

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sebastian Rupf em: Rücksichtslos e Tröstlich, uma explicação alternativa.

 Sebastian Rupf era um garoto comum como todos os outros e a única coisa que o diferenciava era sua percepção do futuro e do agora, onde ele vivia simultaneamente aqui e lá, diga-se de passagem em dois mundos. Um tanto quanto muito pensante sobre as coisas mais banais até as mais extraordinárias, tal hábito foi esse que ocasionou a formação de ansiedade e desespero dentro de si.
 Ora pois, se não nessa idade (quinze anos) qual mais seria a do desespero? Onde você percebe que vida não é nada legal e vai ter que largar as coisas que mais gosta para poder ser um mero servo do mundo, afinal nós precisamos de dinheiro.
E a ansiedade? Tremenda por não saber o que virá acontecer - Seb não acreditava em destino - mesmo plantando e regando, talvez simplesmente, a planta não brote. É assustador, não é? Mas mesmo assim ele via a si mesmo no futuro bem sucedido, um pouco rico, com a sua mulher e seu casal de filhos a gozar da felicidade que uma família traz mas também não obstante sua mente também produzira um homem que vagava pelas ruas atrás de trocados tocando e cantando feliz da vida (até mais que a primeira projeção) em busca da sua razão, afinal a gente tende a seguir o que nós achamos que trará felicidade, não é?
 Sebastian então distinguiu e dividiu em dois, o mundo que vivia sendo eles o "Rücksichtslos" e "Tröstlich",
  Rücksichtslos como chamava o mundo do agora, do presente, era impiedoso e não permitira falhas e Tröstlich o mundo do depois, o  futuro, mesmo algo dando errado ele acreditaria que nesse mundo do depois viria a dar certo. Pensando um pouco ele percebera que assim funcionava grande parte das coisas ao seu redor, Rücksichtslos - o impiedoso - vivia nele no tempo de agora e Tröstlich - o confortante - viveria nele somente no futuro e assim era com todas as pessoas, elas passavam a acreditar que o futuro seria algo confortante. 
 - Mas como viver no futuro se sempre estou no agora e só dele que vivo? - Indagado refletiu. Concluiu que ele talvez fosse prisioneiro do agora e somente imaginaria, olharia, e sentiria de perto Tröstlich mas não poderia dele usufruir, logo era a vida o que todos descreviam como "o Inferno" e Tröstlich seria "o Céu", ele então achara com a sua razão a sua resposta.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Algo

Minha mente abstrata,
Tenta reproduzir constantemente,
Algo que não existe,
Algo que não sai da minha mente.

Falhas são as tentativas
De transferir algo para esse mundo,
E de tão grande é a falha,
Que em mim se torna profundo.

Como pode em mim,
Um ser inóspito de almas
Existir algo assim,
Que não se esvai com palmas?

Estranho é pensar que
Por momentos eu sou perfeito,
Estranho é poder,
Provar que sou apenas um defeito.