terça-feira, 28 de maio de 2013

Sempre o Ontem

"Na minha vida,
Quase nada da certo,
E só aumenta essa divida,
Dela eu nunca me liberto."


Chegou um homem
Que lhe o prometera,
De segunda a sexta-feira
Pagar no bar a cervejeira.

Desde então,
O pobre homem é um cão,
Guiado e desviado,
Se tornou um malcriado.

Agora chega em casa todo dia,
Toma um banho na alegria,
Pra novela assistir
E a mente reprimir.

E assim sem perceber,
Sem ganhar só à perder,
Sem latir e nem morder,
Na espera de viver.

O cão preso na coleira,
Não faz muita besteira
E nessa bebedeira,
Joga tudo na lixeira.

O homem hoje berra do portão,
As consequências como um cão.
E assim continuar,
Nada mais a se mudar.

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