O pequeno hoje é grande
A brincadeira de antes hoje são contas que enriquecem o teu país
Os amigos agora são o dinheiro e a ganância, que por sinal andam de mão dadas
Juras de mindinhos hoje são concretizadas em anéis, (anéis? Mas o amor cabe em anéis?)
O tempo já se foi e o que foi já não é mais, e nem voltara a ser,
Mas mesmo com todo esse tempo perdido você ainda é uma criança,
Que de peão, bolas de gudes e pendurar em arvores passou a brincar com
Pessoas e sentimentos.
Horrível, mas quem poderá julgar alguém cujo os atos são os mesmos que o próprio?
Mas há por um momento
Se pensar no teu lamento,
Um dia de alegria, feito será,
Simples de ressuscitar o que nunca morreu.
Mas olha só, a criança que habita em ti ainda não faleceu.
E qual o propósito de acordar o que anda hibernando?
A decisão fica a tua escolha,
Reerguer uma vida com complexidade na alegria
E fazer fluir momentos únicos no teu coração.
Ou, navegar no velho mar, sem remar, com a maré a te levar
Mais longe o possível da ilha em que a pequena pessoa queria chegar,
Uma ilhota que na verdade, cabia somente uma criança/adulta,
E que havia somente um sonho/realizado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário