Tem momentos que eu não sei o que fazer,
Então ligo ele e espero a água descer,
Ela bate no rosto e me aparenta ser sabedoria,
Mas como eu faço parte da minoria, dela não me alimento.
Me espanto, pasmo fico com cada ideia que ali surge,
Com a realidade totalmente diferente que eu mesmo poderia fazer
Mas estou ali, apenas pensando em planos que não saem dos papeis,
E depois, nesses momentos de euforia, eu mudo meu jeito de ser.
Logo é de se esperar que a água pare e junto com ela meus pensamentos,
O ralo se alimenta não só d'água como também da minha mente,
Mente que por instantes ficara em completa inteligência.
Conclui que se é no banho que a gente pensa,
Vamos todos colocarmos um chuveiro móvel em nossas cabeças,
E ser feliz com a sabedoria a todo instante (não se esqueça de uma toalha, claro).
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