Eu coloquei no mudo
As vozes da minha cabeça
Eu mergulhei profundo
E implodi minha enxaqueca
Eu fiz de tudo um pouco
E nada foi tão bom assim
Eu sei de tudo um pouco
E muito pouco sobre mim
A vida é mesmo coisa
de quem quer se diluir
No mar de outras pessoas
Se deixar levar, fluir
Como quem te prepara para
O mar ir navegar,
Há ilhas perturbadas
Por todo e qualquer lugar.
Ouço o canto da sereia eu
Posso até me iludir,
Mas se sei da intenção
Eu nado pra longe dali
De aventura em aventura
A barba cresce e embranquece
Essa é a perfeita abertura
Pra matar o que não se esquece.
Como o que não se esquece,
O que você não se esquece?
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