domingo, 9 de fevereiro de 2020

Sequoia

Nós, que somos herdeiros
de consequências e escravo das
nossas vontades.

Nós mesmos, que somos poesia
no gesto, no jeito e no ser,
que somos poetas mas nem todos conseguem ler.

Nós, que buscamos incessantemente
no outro o que primeiro
deve-se ecoar em nós, penso:
o silêncio ainda é o melhor som...

A beleza que habita no efêmero
é singela ou sucinta,
já a virtude 
habita na eloquência de se poder errar.

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