Novamente a noite me afaga
Como quem sussurra palavras ávidas
Enquanto a alma manifesta alaridos
Me sinto cansado porem vitorioso
Pois apesar do que não me satisfaz
Sigo edificado na conduta dos meus princípios,
O que me aproxima de quem sou
Ou quem penso que sou
Eu, que da noite sou refém
As vezes me entrego ao sadomasoquismo
Que meus pensamentos insistem,
Em prantos, chamar de hedonismo
Alma calejada, consumada e erodida
Cara lavada, salinizada pelos riachos da vida.
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