nos desprendemos e nos entrelaçamos:
do colo da mãe ao peito da amante,
rompemos os laços que criamos
na fantasia do ideal de nós.
a vida nos dá
como quem vislumbra o horizonte,
e nos tira
como quem logra em queda livre
seria sádico
ou seria belo?
o agridoce presente na essência da alma
naturalmente se desenvolve...
a vida no final há de ser isso:
uma criança que
brinca sozinha
de gangorra.
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