ensaio do meu caís
velejar o mundo sem olhar pra trás
confiante que meu farol
me trará luz quando precisar
enterro em mim
o passado que não me pertence mais
e busco em novos mares
sete amores que supram minhas dores
em meio a tempestade os raios traçam o caos,
percebo então que onde ancorasse
teria que ser análogo a paciência.
anestesiado à rotina de quem já não vive
existo exacerbadamente em quantidades cinzas
à deriva do criador.
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