Nas brisas gélidas que me açoitam o rosto pela manhã,
O frio que faz é o calor que você poderia dar
Em cada corte gélido de um novo dia
Você é a parte do nó que desata de mim
Nessas manhãs que me açoitam,
O canto dos pássaros é acanhado,
A moça da rua não dá bom dia
E o sol aparece nas entrelinhas.
A nossa música é o eco
Que restou do encontro dos nossos corpos...
E nessas manhãs que me açoitam,
Escravo dos sentimentos, resistência,
Busco a carta de alforria
Para seguir a vida, numa manhã de um novo dia.
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