domingo, 22 de julho de 2018

Dos palmares, da vida

Nas brisas gélidas que me açoitam o rosto pela manhã,
O frio que faz é o calor que você poderia dar

Em cada corte gélido de um novo dia
Você é a parte do nó que desata de mim

Nessas manhãs que me açoitam,
O canto dos pássaros é acanhado,
A moça da rua não dá bom dia
E o sol aparece nas entrelinhas.

A nossa música é o eco
Que restou do encontro dos nossos corpos...

E nessas manhãs que me açoitam,
Escravo dos sentimentos, resistência,
Busco a carta de alforria
Para seguir a vida, numa manhã de um novo dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário