Se minha vida fosse um som
ele seria assim: não tão barulhento
e nem muito silencioso.
Ele seria constante.
Apesar dos apesares
das idas e vindas,
dos cumprimentos e despedidas
ele seria assim: progressivo.
Uma bossa nova, com melodia em loop
feita em acordes com sétima e sétima menores
e percursão embutida ao punho sobre as cordas.
Não entendeu? Bom, talvez haja quem entenda,
mas certo é dizer que a vida é assim:
Incessante e sem razão.
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