em cada canto
um encanto
a sereia e seu canto
em barcos cujos
marujos
navegam minguado sujos
há nos mares
marés de amor
em ondas que acabam aos pés
ao compasso da cena
que a criatura encena
o criador acena
ao espetáculo breve
de almas leves
que estão em greves
a cortina se fecha
sem luz pelas brechas
viveremos em flechas
de arcos dominados
por denominados
homens deturpados
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