domingo, 22 de janeiro de 2017

pés que não nadam

em cada canto
um encanto
a sereia e seu canto

em barcos cujos
marujos
navegam minguado sujos

há nos mares
marés de amor
em ondas que acabam aos pés

ao compasso da cena
que a criatura encena
o criador acena

ao espetáculo breve
de almas leves
que estão em greves

a cortina se fecha
sem luz pelas brechas
viveremos em flechas

de arcos dominados
por denominados
homens deturpados

Nenhum comentário:

Postar um comentário