sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A beira de Vaz

Eu sonhava acordado e tinha que pagar pra isso
Eles chamavam de capitalismo.
Mercenários comandavam o fluxo de falácias
E os rebeldes ostentavam a glória do motim
Intrépidos, como quem entrega panfletos no calçadão
E de antemão já espera-se ouvir o não
Deram-se as mãos e chegaram a uma concepção final:
Se por hora pagava-se pra viver e até morrer
Quem pusera preço em nossas vidas?

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