"O que foi que eu me tornei?"
Se perguntava toda noite
E cada pergunta era um açoite
"Onde foi que eu errei?"
Escravo da vida era
E não se havia a alforria
A cada primavera
Um suicidio acontecia.
Se não faltava comida
Faltava paz
Faltava os pais
Faltava vida.
Um corpo que não respondia
O que se perguntava
Uma alma já vazia
Onde não se habitava.
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