segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Soneto de um homem conturbado

Quando foi que pedi o fardo da sabedoria?
Reconstruam minha ignorância.
E quando foi que escolhi viver ao dia?
Reconstruam minha infância.

Quem deixou pra morte, a monarquia?
Inventou a vida para que?
Para em vão nós tentarmos anarquia?
Inventou a vida para afim de que?!

E digo que, o criador se diverte
Vendo nossas falhas e flertes
Que por si só, são inertes.

E digo mais, nós sofremos em dor
Achamos nobre mas mendigamos o amor
E morreremos sem saber do universo, o sabor.

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