Um homem estranho
Vagava lentamente
Pelas ruas da cidade
E carregava um saco suavemente.
Era alvo de olhares tortos
Praticamente um mendigo
Andava sempre cabisbaixo
Me aproximei e disse: "Sou Rodrigo".
Pareceu não se importar,
E segurou ainda mais forte
O saco que carregava,
Pensando que eu era a morte.
Indagado perguntei,
Porque tal desconfiança,
Então logo respondeu:
"No saco? Só a minha esperança".
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