O que foi que eu fiz,
Pra te fazer querer
O que eu quero?
Porque escolheu a mim,
Sendo que eu escolhi a outra,
Que não me escolheu?
De muitos tantos
São poucos aqueles
Que não querem ser muito, por pouco tempo.
E se são a minoria,
Por que não a maioria se opôs e oprimiu?
E sendo assim,
Por que amar a mim,
Se tens mil e um afim
E com eles podes brincar sem fim?!
Consumido pelo mar do desespero e agonia, agora, no fundo do mar era apenas mais uma embarcação vazia.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
sábado, 27 de julho de 2013
Psicose romântica
Ei,
Você vai se lembrar?
Mesmo que eu esqueça
A hora e o lugar?
Ei,
Você vai me amar?
Se longe de você
Eu tenha que ficar?
Ei,
Vamos formar um par?
Vamos fugir, cantar?
Vamos do amor provar?
E então...
Mortos, vamos no céu dançar,
Nas nuvens flutuar,
Depois ressuscitar?
A vida,
Ela é muito além,
Me fez o teu refém,
Sem acasos e poréns.
Você vai se lembrar?
Mesmo que eu esqueça
A hora e o lugar?
Ei,
Você vai me amar?
Se longe de você
Eu tenha que ficar?
Ei,
Vamos formar um par?
Vamos fugir, cantar?
Vamos do amor provar?
E então...
Mortos, vamos no céu dançar,
Nas nuvens flutuar,
Depois ressuscitar?
A vida,
Ela é muito além,
Me fez o teu refém,
Sem acasos e poréns.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Anti-realismo
A minha mão estava cheia de sangue
Ou será que era minha mãe?
O cheiro era forte mas eu não sabia,
Se aquilo era de mim ou da minha tia.
Acabei que fiquei, muito confuso
Na duvida que eu tive,
Cortei minha mão mas também
Cortei o coração da minha tia mãe.
E ele não era que nem nos desenhos,
Era feio e estranho e de igual só tinha o vermelho,
Minha infância então, sem querer eu destruí
Ou seria a verdade, eu descobri?
Eu só sabia que um barulho eu ouvia,
E a policia entrava e o que via quebrava,
E me viu, me quebrei, no hospital consertei
E quando vi na prisão eu fiquei, tinha uma cama, deitei.
Ou será que era minha mãe?
O cheiro era forte mas eu não sabia,
Se aquilo era de mim ou da minha tia.
Acabei que fiquei, muito confuso
Na duvida que eu tive,
Cortei minha mão mas também
Cortei o coração da minha tia mãe.
E ele não era que nem nos desenhos,
Era feio e estranho e de igual só tinha o vermelho,
Minha infância então, sem querer eu destruí
Ou seria a verdade, eu descobri?
Eu só sabia que um barulho eu ouvia,
E a policia entrava e o que via quebrava,
E me viu, me quebrei, no hospital consertei
E quando vi na prisão eu fiquei, tinha uma cama, deitei.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Se
Se sentir, demonstre.
Se pensar, ilustre.
Se andar, pedestre.
Se na terra, terrestre
Se prender, masmorra.
Se preciso, corra.
Se falhar, morra.
Se na pressa, pachorra.
Se feliz, celebre.
Se doente, febre.
Se animal, lebre.
Se no barco, navegue.
Se bendito, seja.
Se ler, reveja.
Se orar, igreja.
Se no bolo, cereja.
Se pensar, ilustre.
Se andar, pedestre.
Se na terra, terrestre
Se prender, masmorra.
Se preciso, corra.
Se falhar, morra.
Se na pressa, pachorra.
Se feliz, celebre.
Se doente, febre.
Se animal, lebre.
Se no barco, navegue.
Se bendito, seja.
Se ler, reveja.
Se orar, igreja.
Se no bolo, cereja.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Não sei
Eu sou o download de horas
Te irrito com minhas demoras,
Eu sou a espinha na testa,
A que não te deixa ir a festa.
Mas também sou o abraçado apertado
Aquele bem demorado,
Sou também o sorvete congelado,
Naquele dia mais que ensolarado
Posso ser o bem e também o mal
Faço isso tudo pra não ser igual,
Eu sou a oração que não deu certo
E também sou a água no deserto.
Mas só sou o que você queria ver
Ou talvez sou o que não queria ser,
Tenho libido e religião
Os confusos agora estão.
Te irrito com minhas demoras,
Eu sou a espinha na testa,
A que não te deixa ir a festa.
Mas também sou o abraçado apertado
Aquele bem demorado,
Sou também o sorvete congelado,
Naquele dia mais que ensolarado
Posso ser o bem e também o mal
Faço isso tudo pra não ser igual,
Eu sou a oração que não deu certo
E também sou a água no deserto.
Mas só sou o que você queria ver
Ou talvez sou o que não queria ser,
Tenho libido e religião
Os confusos agora estão.
sexta-feira, 5 de julho de 2013
23h06
Não olho mais para as outras,
Não me dá vontade,
O que eu vejo em você
Não vejo nelas, isso é verdade.
As tuas virtudes,
São de grande porte
Nenhuma se iguala,
Esse é seu forte.
Vê o mundo com outros olhos,
Um olhar que pensa,
E logo dispensa,
Noticias da imprensa.
Para a minha angústia
Ela nem desconfia,
Da coreografia
Que é essa filosofia.
Não me dá vontade,
O que eu vejo em você
Não vejo nelas, isso é verdade.
As tuas virtudes,
São de grande porte
Nenhuma se iguala,
Esse é seu forte.
Vê o mundo com outros olhos,
Um olhar que pensa,
E logo dispensa,
Noticias da imprensa.
Para a minha angústia
Ela nem desconfia,
Da coreografia
Que é essa filosofia.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Pensamento em andamento #2 - A TV e o seu poder
A Televisão é uma enorme influência desde as classes mais carentes até as que ostentam dinheiro. Veja nesse vídeo o que ela é capaz de fazer e o quão submisso você é dela, e que, se não acordarmos logo será tarde demais.
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